A organização do ENENP é fruto de uma parceria entre o Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de Açailândia e a Repórter Brasil. Saiba um pouco mais sobre a história do Centro:
O Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de Açailândia é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, voltada para a defesa da vida e a promoção dos direitos humanos.
O Centro de Defesa atua em Açailândia, e em alguns municípios do Estado do Maranhão, no combate ao trabalho escravo em carvoarias, madeireiras e fazendas. Também trabalha para a conscientização dos direitos da mulher; campanha de registro de nascimento gratuito; campanha estadual em prol da implementação da Defensoria Pública; campanhas contra a corrupção eleitoral; campanha contra a ALCA; formação político-social; denúncias de casos de tortura policial; prostituição infantil; violência contra a mulher; improbidade administrativa, entre outros.
Alguns instrumentos fundamentais dessa luta são a criação de espaços de arte a serviço de uma cultura libertadora – voltados para crianças, adolescentes e adultos –, cursos de profissionalização na área de comunicação e assessoria jurídica para defesa e conquista de direitos individuais e coletivos. Além disso, estão em andamento três experiências de geração de emprego e renda nos moldes da economia solidária.
Nossa história teve início em 1996 quando um grupo de pessoas ligadas aos movimentos populares e à Igreja Católica, mais especificamente da comunidade comboniana, frente a uma situação de grave e sistemática violação dos direitos humanos e de desrespeito pela vida, começou a se reunir para criar uma entidade sem distinções de credo, ideologia ou etnia.
Desde o primeiro momento nossa idéia foi criar um espaço onde aqueles que nunca eram escutados pudessem chegar sem nenhuma barreira. Um centro popular onde jovens e adultos, trabalhadores e mulheres se sentissem seguros e pudessem recuperar sua esperança.
Assim, depois de uma caminhada de mais de nove meses, nasceu em 18 de novembro de 1996 o Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de Açailândia. Neste processo, temos que destacar a troca de experiências com outros Centros de Defesa que, criados anteriormente, partilharam conosco suas experiências. O Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Caxias, o Centro de Defesa da Criança e do Adolescente P. Marcos Passerini, de São Luís – MA e o Centro de Defesa da Vida Herbert de Sousa, de Fortaleza-CE, foram parceiros inestimáveis que ajudaram e contribuíram para delinear o rosto próprio do CDVDH de Açailândia.
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